Desperto de repente, deixei-me embalar pela crueldade do teu silêncio! Na negação da tua ausência, engulo a saudade, experimento a demência, trago nos olhos o luto e pranto no mais profundo e errático suplício. Encarar-te de mim indiferente é impiedade, sevícia é privação e malícia, é atrocidade e sacrifício !
Na renúncia e penitência a que me sujeitas constato, que mesmo as estrelas desvanecidas e rarefeitas permanecem imponentes, perfeitas, luzem inconformadas na claridade das manhãs e dos dias! Eu amanheço reluzente como astro, insistente estrela que arde em teu regaço, eu sou como anónimo suporte, incógnito abraço... eu sou a brisa que te desperta do tédio, que refuta a mais crédula de tuas teorias!
Mas amar-te sem término ou proporção já me basta, pois a maré de tão ousada também arrasta a areia que resiste às suas persistentes acrobacias. Escuto e o nosso amor é o melodioso soar de um pássaro em contradição com a noite e suas penosas chagas. E recordo-te, que sendo eu vento insistente, alvoroço, agitação estridente, não tardo em reacender os fogos que em vão apagas!
Joana Nardo.
Na renúncia e penitência a que me sujeitas constato, que mesmo as estrelas desvanecidas e rarefeitas permanecem imponentes, perfeitas, luzem inconformadas na claridade das manhãs e dos dias! Eu amanheço reluzente como astro, insistente estrela que arde em teu regaço, eu sou como anónimo suporte, incógnito abraço... eu sou a brisa que te desperta do tédio, que refuta a mais crédula de tuas teorias!
Mas amar-te sem término ou proporção já me basta, pois a maré de tão ousada também arrasta a areia que resiste às suas persistentes acrobacias. Escuto e o nosso amor é o melodioso soar de um pássaro em contradição com a noite e suas penosas chagas. E recordo-te, que sendo eu vento insistente, alvoroço, agitação estridente, não tardo em reacender os fogos que em vão apagas!
Joana Nardo.
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